A Cárie é, na verdade, uma deterioração dos dentes. Essa deterioração é ligada e relacionada ao estilo de vida e aos hábitos de cada um. Os alimentos que cada pessoa costuma consumir, como cuida dos dentes, a presença e quantidade de flúor na água que normalmente é ingerida, além do flúor no creme dental de uso. Além disso, há também o fator hereditário. A hereditariedade também influencia na predisposição de seus dentes para ter cárie.
Apesar de ser muito comum em crianças, a cárie também ocorre em adultos.
Confira alguns dos tipos possíveis:
Coronária
O tipo mais comum da cárie, que ocorre tanto em crianças como em adultos. Esse tipo é localizado nas superfícies de mastigação ou entre os dentes.
Radicular
Conforme envelhecemos, há retração da gengiva. Dessa forma, há partes da raiz do dente que acabam ficando expostas. Assim, como não há esmalte para cobrir as raízes do dente, as áreas que ficam expostas acabam se deteriorando facilmente.
Recorrente
A deterioração pode ocorrer em volta das restaurações e coroas existentes. Isso ocorre pois essas áreas costumam acumular placa. Esse acúmulo de placas acaba levando à deterioração.
A xerostomia, que é a boca seca, é uma condição propensa ao desenvolvimento da cárie. Os adultos estão especialmente sujeitos a essa doença, que é causada pela falta de saliva.
A cárie é um problema sério!
Quando não é tratada, ela pode destruir os dentes e até mesmo atingir a polpa (nervo), o que pode resultar em um abscesso, uma área de infecção na ponta da raiz. Quando o abcesso é formado, só pode ser tratado através do tratamento do canal, de cirurgia ou da extração do dente.
Quais os sintomas da cárie?
A cárie normalmente causa dor de dente. Além disso, pode apresentar “pontos” escuros nos dentes.
O cirurgião-dentista é quem poderá avaliar e diagnosticar uma cárie. Ela se desenvolve embaixo da superfície do dente, ou seja: não conseguimos enxergá-la.
Por isso, é necessário o especialista para examinar.
Alimentos com carboidrato (açúcar e amido) são digeridos pelas bactérias das placas dentárias. Quando isso ocorre, há produção de ácido, que corre a estrutura dental. Ao longo do tempo, o esmalte do dente começa a “fraturar” por baixo da superfície, mas a parte externa permanece intacta. Assim, quando a quantidade suficiente de esmalte embaixo da superfície já foi destruída, a superfície acaba “desmoronando”, deixando a cavidade de cárie exposta.
A probabilidade maior é de que as cáries se desenvolvam em fissuras nas superfícies de mastigação dos dentes. Principalmente dentes posteriores. Além disso, nos espaços entre os dentes e próximo à gengiva também. No entanto, independente de onde ocorra, para identificar a cárie e tratá-la, é necessário consultar um dentista e fazer uma avaliação. Esse é um dos principais motivos pelo qual devemos consultar regularmente.
Como prevenir e evitar a cárie?
Para prevenir a cárie, devemos escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, além de usar fio dental diariamente. Somente o fio dental é capaz de remover a placa bacteriana que fica entre os dentes e sob a gengiva.
Além disso, é muito importante fazer avaliações e consultas regularmente. A prevenção e o cuidado podem evitar que esses problemas ocorram e que outras possibilidades menores se tornem mais graves.
Uma alimentação equilibrada, com pouco açúcar e amido também é uma grande ajuda.
É muito importante usar produtos de higiene bucal que tenham flúor na sua composição, incluindo o creme dental e o enxaguatório bucal.
Além desses cuidados, é importante se certificar de que a água ingerida normalmente (principalmente para crianças) contenha flúor. Caso a água da região não contenha flúor, o dentista ou pediatra deverá prescrever suplementos que tenham flúor para uso diário.